6/11/2006

Tempos de Escola


Voltando à escola, (Fotos)

Neste último sábado, tive uma imensa felicidade em poder reaparecer em meu passado. A escola é sempre um lugar de reflexão. Refleti muito quando estive lá novamente. Instituto Profissional Maria Auxiliadora. Fico feliz por Deus ter me dado a oportunidade de relembrar minha segunda casa por anos e anos.

Rever a escola renovada me deu muita alegria. Muito bem tratada e renovada, era assim que eu queria revê-la e foi assim que a vi. As antigas pessoas ainda estavam lá. Uma das funcionárias me reconheceu e eu também a ela. É recompensador ir ao meu antigo cantinho de brincadeiras, meu antigo lugar de estudos e meu antigo local de oração. Obrigado irmãs salesianas. Sei que aqueles momentos nunca vão voltar, mas sei também que sempre é bom rever o passado, ainda mais aquele passado tão puro e sossegado.

Quem tiver a oportunidade de revê-lo o faça. Garanto que esta emoção também você irá guardar por décadas. Voltei com minha filhinha, nunca imaginaria que Deus me guardaria isso, mas ele o fez. Voltei com minha esposa, nunca imaginei que Deus me guardaria isso também, mas ele o fez, junto com minha sobrinha. Feliz é o homem que tem família, esperanças e memórias pra guardar.

Mas o que acontece quando você volta ao local de sua infância depois de 11 anos ? Você é tomado por um sentimento saudosista e incontrolável. Você se lembra que sua infância foi mágica, você se lembra que aquele local simples da década de 80 não existe mais e ai você entende o que seus pais dizem quando falam que antigamente o mundo era melhor.

Voltar ao passado é impossível porque ele não existe mais, só em nossas cabeças e de nossos amigos. Você se arrepende um pouco mais por não ter brincado mais um pouco na hora do recreio, você se arrepende de não ter conversado mais e procurado mais amigos na escola. Nosso passado não está estampado em nossa cara, ele reluta em nossa mente nos lembrando de nossa simplicidade e nossa origem. Para muita gente isso são somente fotos, mas para muitos dos que estiveram lá isso é reacender as imagens que estavam desbotando-se em nossas mentes. Nosso campo de barrinha e o parque da pré-escola já não existem mais, não faz mal, este documento vai ficar eternizado na internet hoje.

Veja fotos recentes de nossa escola:
http://www.flickr.com/photos/ezequias/tags/auxiliadora2006/

Um grande abraço a todos que fizeram o que sou hoje por interagirem comigo. Valeu mesmo.

Ezequias (zuzu)

Um novo GIS no Recife

Um novo tempo em SIGs no Recife.


Um novo tempo em geoprocessamento no Brasil está a beira de acontecer. Velhas demandas, novos softwares e o mais importante, gente nova. Eu digo isso porque hoje no Recife, uma cidade de cerca de 1 milhão e 600 mil pessoas, está discutindo firmemente a adoção de software livre em geoprocessamento.

Muitas discussões já estiveram em pauta, desde a mudança radical da plataforma que dominava a décadas na cidade (ESRI) até o que vemos hoje, uma solução totalmente baseada em software livre.

Muito se discutiu, muita gente sem capacidade para discernir o que é melhor para a cidade falou mas hoje parece-me, eu disse parece-me que dar-se-a uma solução definitiva para tal impasse tecnológico.

Não sei se sempre as decisões baseiam-se pelo interesse de um grupo ao invés de uma comunidade, mas parece-me que ao meu ver uma solução definitiva e não-exclusiva está para acontecer. Não sou totalmente contra a soluções não livres, entretanto elas são excludentes por natureza e isso deve ser considerado em um órgão público.

De uns tempos pra cá, a lei de software livre do Recife mostrou realmente sua abrangência. Uma grande abrangência que vai desde o uso do software livre até a sua total discernibilidade. Falo assim porque parece-me que a implementação de um sistema livre em uma prefeitura como a de Recife simplesmente nunca foi pautada por uma métrica de software real e incontestável. Essa métrica não existe pois não encontrei tal exigência na lei.

Mas voltando ao assunto de um SIG livre e independente, participativo e popular como gostam de dizer os secretários da atual administração, vemos hoje uma possibilidade. Vários comparativos estão sendo realizados, um relatório amplo e irrestrito está sendo finalizado. Se ele vai ser parâmetro de decisão não sei, sei que fizemos nossa parte. Elevamos o debate tecnológico a patamares nunca dantes alcançados.

Sistemas departamentais, como é comum em quase todas as prefeituras do Brasil não nos atendem mais. Um GIS livre nos fez repensar aquela antes longínqua impossibilidade de realizá-la. Sistemas caríssimos e altamente complexos nos faziam pensar que aquela meta nunca se alcançaria. Hoje, testamos a solução livre de diversas formas, em diferentes sistemas operacionais, em diferentes redes e com diferentes pessoas.

Um fato que deve ser levado em consideração é a questão pessoal. Muita gente estava e ainda está contra a esta adoção. Ao meu ver não porque ela não atenda às necessidades hoje atendidas, mas porque existem pessoas que simplesmente não se dão bem com o novo. Poderíamos falar de outras plataformas livres de geo, poderíamos falar de outras plataformas de TI para qualquer finalidade.

Eu sempre disse que não adiantava brigar com essas pessoas. Deveríamos sim abrir os braços para os nossos colaboradores, perguntar o que está faltando para eles. Nossos apoiadores são tudo para o nosso sucesso. Não devemos bater em um ponto que está confuso e achar que nossa solução não atende porque já no primeiro não atendeu. Devemos virar para o outro lado e perguntar quem está no nosso lado.

Hoje as coisas parecem-me está mudando. Estamos encontrando outros apoiadores. Aquelas pessoas que não nos confiam ainda estão assim hoje. Será que elas vão mudar de opinião se falarmos mais e mais ?
Certamente, o meu ponto aqui é dizer que não. Essas pessoas não vão mudar de atitude até elas próprias serem convencidas por elas que estavam tentando ajudá-la e se ajudar consecutivamente.

Viva o novo ! como dizia aquela propaganda. O novo nos torna melhores porque nos modificam. Não adianta virar as costas porque o novo sempre vem.

Estou neste momento ciente do dever cumprido. Fizemos o nosso melhor. Implementamos uma solução totalmente livre para as mais diversas necessidades antes atendidas por softwares proprietários. Viva o software livre. Viva a liberdade. Dedico este trabalho à minha família na pessoa de Algarine minha esposa e minha filha Rita de Cássia.

Curriculum

Para acessar meu curriculum visite:

Curriculum

Obrigado !

5/07/2006

OpenJUMP [Sucesso]








[pt] Uma amostra de nosso trabalho a frente de um GIS livre no Recife.
http://openjump.org/wiki/show/Videos+of+OpenJUMP+as+used+in+Brazil
[en] A little link showing our work on the FreeGIS project in Recife
http://openjump.org/wiki/show/Videos+of+OpenJUMP+as+used+in+Brazil

3/08/2006

Linux Machine Specification

[en]
How to retrieve the linux machine specifications

more /proc/cpuinfo
more /proc/meminfo
more /proc/filesystems
more /proc/mounts
...

3/06/2006

foXpose


[en]
The Firefox is better each day. New extensions [http://developer.mozilla.org/contests/extendfirefox/] like foXpose have been arrived to our delighted. See some screenshots.
Screenshots: http://www.flickr.com/photos/ezequias/tags/firefox/

[pt] O Firefox está melhor a cada dia. Novas extensões [http://developer.mozilla.org/contests/extendfirefox/] como o foXpose tem chegado para o no
sso deleite. Veja algumas telas.
Telas: http://www.flickr.com/photos/ezequias/tags/firefox/

2/03/2006

Setting priority of jobs on Linux Systems

[en]
Nice to know that if makes effect even on Java (nice for Eclipse and OpenJUMP).

To set the priority of a job just do the following:
$ renice 20 [pid]
or
$ renice 20 [name_of_job*]
To get the name of the job use $ ps -afe on the prompt

The range are from "-20 to 20"

Have a great time !

1/31/2006

Racismo do Brasil

[pt] - Transcrito do Blog do Lucivânio

O que eu gostaria de escrever sobre a instituição do racismo no Brasil, ocorrida recentemente, foi dito por um geógrafo de São Paulo, aliás, muito corajoso. O nome dele é Demétrio Magnoli. Resolvi transcrever um artigo que o Demétrio escreveu e publicou no mais importante jornal independente do Brasil, a Folha de São Paulo. Leiam o artigo.
______________________________________________
Constituição do racismo
( A Folha de São Paulo- 12/01/2006)

"Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza". O artigo 5º da Constituição está prestes a ser derrubado pelo Estatuto da Igualdade Racial.
Aprovado sem discussão pelo Senado, o projeto tramita na Câmara em regime de prioridade. Se entrar em vigor, representará uma mudança essencial nos fundamentos políticos e jurídicos que sustentam a nação brasileira. É, nem mais nem menos, uma nova Constituição.
O estatuto cancela o princípio republicano de cidadania. Ele determina a classificação racial compulsória de cada brasileiro por meio da identificação obrigatória da "raça" em todos os documentos gerados nos sistemas de ensino, saúde, trabalho e previdência. Os modelos são a África do Sul do apartheid e a Ruanda dos belgas, com suas carteiras de identidade etno-raciais. A nação deixará de ser um contrato entre indivíduos para se tornar uma confederação de "raças".
O estatuto cria a figura jurídica dos afro-brasileiros, um estamento que abrange, compulsoriamente, os autodeclarados "pretos" e "pardos". Por essa via, implanta uma identidade coletiva oficial e torna inócuas as fluidas identidades censitárias emanadas da autodeclaração de cor da pele. O estamento construído por força de lei torna-se detentor de direitos coletivos específicos. Além disso, por meio da decretação de existência de doenças de negros, produz-se uma identificação entre a carga genética e o fenótipo dos indivíduos, desafiando a ciência para conferir caráter natural à raça inventada. A confederação de "raças" será bipolar, contrapondo a "nação afro-brasileira" definida na lei a uma implícita "nação branca".
O estatuto suprime o conceito de igualdade política e jurídica dos cidadãos. Ele generaliza o sistema de cotas "raciais" em toda a esfera pública e força a difusão das cotas na economia privada por meio de expedientes como concorrências e compras governamentais dirigidas. Nos termos da nova lei, o mercado de trabalho será subordinado a reservas e monopólios "raciais".
O estatuto introduz o conceito de "reparação histórica", que passa a nortear as relações entre a "nação afro-brasileira" e a "nação branca". A "reparação" entrou no direito internacional para substituir a pilhagem de guerra. No lugar do saque "bárbaro", a nação vencedora inscrevia nos tratados a obrigação da nação batida de pagar reparações. À luz do estatuto, a nova confederação de "raças" não é uma nação, mas duas, separadas pelo evento histórico da escravidão. Eis a lógica pela qual a "nação branca" deve reconhecer-se como herdeira dos proprietários de escravos e pagar reparações à "nação afro-brasileira". É ela que justifica a discriminação negativa contra os "brancos", mesmo que trabalhadores e pobres.Finalmente, o estatuto estimula a criação de uma infinidade de novos cargos públicos reservados, por lei, a dirigentes de ONGs "representativas dos afro-brasileiros" e estabelece cotas "raciais" para altos cargos da administração pública. Houve um tempo no qual a ideologia era o alimento dos ideólogos. Hoje, tornou-se veículo para a promoção dos seus interesses profissionais e pecuniários.
Distraídos, os senadores revogaram a Constituição. Seria demais solicitar aos deputados que lessem o texto do estatuto antes de mudar a natureza política da República?"

1/10/2006

Filhos

Filhos...Filhos?
Melhor não tê-los!
Mas se não os temos
Como sabê-lo?
Se não os temos
Que de consulta
Quanto silêncio
Como os queremos!
Banho de mar
Diz que é um porrete...
Cônjuge voa
Transpõe o espaço
Engole água
Fica salgada
Se iodifica
Depois, que boa
Que morenaço
Que a esposa fica!
Resultado:filho.
E então começa
A aporrinhação:
Cocô está branco
Cocô está preto
Bebeu amoníaco
Comeu botão.
Filhos? Filhos
Melhor não tê-los
Noites de insônia
Cãs prematuras
Prantos convulsos
Meu Deus, salvai-o!
Filhos são o demo
Melhor não tê-los...
Mas se não os temos
Como sabê-los?
Como saber
Que macieza
Nos seus cabelos
Que cheiro morno
Na sua carne
Que gosto doce
na sua boca!
Chupam gilete
Bebem xampu
Ateiam fogo
No quarteirão
Porém, que coisa
Que coisa louca
Que coisa linda
Que os filhos são!

Vinicius de Moraes in "Antologia Poética"

Setting Serial Mouse on Fedora Core 4

Great thanks to Márcio to helping me to change my ps2 Mouse to Serial Mouse on Linux
Just change the settings (on file /etc/X11/xorg.conf) on this section below to:

Section "InputDevice"
Identifier "Mouse0"
Driver "mouse"
Option "Protocol" "Intellimouse"
Option "Device" "/dev/ttyS0"
Option "ZAxisMapping" "4 5"
Option "Emulate3Buttons" "yes"
Option "SendCoreEvents" "yes"
Option "Emulate3Timeout" "70"
EndSection

Thank you Márcio/Alexandre Drefahl